Estava murcha, maltratada, Triste, e descuidada. Mas ainda era tempo de salvá-la. E resolvestes levá-la. Cuidaste-a, amaste-a! Mimaste-a e ficastes ali ao seu lado, Dia e noite…enamorado! E ela recuperou, e desabrochou. Olharam-se, e tudo parou… Era linda! Fascinante! Toda ela era delicadeza. Chegava a irradiar de tanta beleza E a sua presença, era deslumbrante. Era a mais linda flor, alguma vez vista. E tu amava-la! Foi o tempo e o amor, Que dedicastes á tua flor, Que a tornou tão importante. Irradiante! E por ti, reconhecendo a tua dedicação, A flor se apaixonou. Por ti tudo enfrentou, Fosse em qualquer situação. Ventos cortantes. Frio inquietante. Sol escaldante. Chuva e tempestades, Maus-tratos e maldades. Tudo ultrapassou. Em prol do amor, Por quem a cuidou. Mas um dia ignoraste-a, A flor foi entristecendo, A sua beleza e alegria, A sua força e harmonia, Foram desaparecendo. Fraca, num pranto de lágrimas. Sozinha ficou. E no abandono, Sem agua, e sem o teu amor, A tua flor…murchou! As pétalas caíram, As folhas tombaram, E á tristeza rendida, Por terra caiu. Na mente o sorriso Dos que a amaram, No coração, a eterna saudade, De quem ela tão incondicionalmente amou. Voltastes, a indiferença e a dúvida, Descobristes terem sido em vão Viestes arrependido, Pedir o seu perdão. Mas viestes tarde, a planta já tinha morrido. Na terra árida, no chão, Apenas a cova…cravada, Lembrando a existência, Da flor mas bonita, Ao mesmo tempo tão desprezada… Ressequida de carência. Era tarde, viestes em vão, Que ao menos tua presunção, E arrogância, te sirvam de lição! (Vânia Brasil) 22/05/2007 |
Sempre que possam, acompanhem a leitura com o video. Neste blog só publicamos textos da nossa autoria.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Lição de Vida!
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