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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Lição de Vida!





Estava murcha, maltratada,
Triste, e descuidada.
Mas ainda era tempo de salvá-la.
E resolvestes levá-la.
Cuidaste-a, amaste-a!
Mimaste-a e ficastes ali ao seu lado,
Dia e noite…enamorado!

E ela recuperou, e desabrochou.
Olharam-se, e tudo parou…
Era linda! Fascinante!
Toda ela era delicadeza.
Chegava a irradiar de tanta beleza
E a sua presença, era deslumbrante.

Era a mais linda flor, alguma vez vista.

E tu amava-la!


Foi o tempo e o amor,
Que dedicastes á tua flor,
Que a tornou tão importante.
Irradiante!

E por ti, reconhecendo a tua dedicação,
A flor se apaixonou.

Por ti tudo enfrentou,
Fosse em qualquer situação.
Ventos cortantes.
Frio inquietante.
Sol escaldante.
Chuva e tempestades,
Maus-tratos e maldades.

Tudo ultrapassou.
Em prol do amor,
Por quem a cuidou.

Mas um dia ignoraste-a,
A flor foi entristecendo,
A sua beleza e alegria,
A sua força e harmonia,
Foram desaparecendo.

Fraca, num pranto de lágrimas.
Sozinha ficou. E no abandono,
Sem agua, e sem o teu amor,
A tua flor…murchou!

As pétalas caíram,
As folhas tombaram,
E á tristeza rendida,
Por terra caiu.
Na mente o sorriso
Dos que a amaram,
No coração, a eterna saudade,
De quem ela tão incondicionalmente amou.

Voltastes, a indiferença e a dúvida,
Descobristes terem sido em vão
Viestes arrependido,
Pedir o seu perdão.
Mas viestes tarde, a planta já tinha morrido.

Na terra árida, no chão,
Apenas a cova…cravada,
Lembrando a existência,
Da flor mas bonita,
Ao mesmo tempo tão desprezada…
Ressequida de carência.

Era tarde, viestes em vão,

Que ao menos tua presunção,
E arrogância, te sirvam de lição!

(Vânia Brasil) 22/05/2007



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