Sempre que possam, acompanhem a leitura com o video. Neste blog só publicamos textos da nossa autoria.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011




























No pulsar desta vida é fácil fazer promessas quando não se tenciona cumpri-las, criar sonhos que não se intenta realiza-los, incutir desejos, edificar mentiras e manipular verdades,
É fácil trair, e quando se trai uma vez, é difícil não volta a fazê-lo.
Fica-se facilmente preso em teias construídas pela ilusão. Há quem passa a vida a dizer: “eu amo”, sem nunca ter amado; “eu quero”, sem nunca ter querido.
É fácil controlar pessoas através de adulterados sentimentos sabendo, que pelo medo da perda e solidão os mesmos se acomodarão inseguros mas submissos.

Difícil é responsabilizarmo-nos pelos nossos actos, agir consoante a nossa consciência, pensando que não devemos fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem.
Difícil é admitir que errámos, pedir sincero perdão e arcar com as consequências dos nossos erros independentemente do desfecho que daí resulte.
Difícil é abdicar de certos apetites e excentricidades que no momento podem parecer banais ou sem importância, passageiros e sem consequências mas que futuramente podem magoar excessivamente aqueles que mais amamos.
Difícil é impormo-nos, salvaguardando aquilo que nos torna genuínos, lutando pelos nossos ideais e por aquilo que defendemos com garra e convicção.
Difícil é decidir com prudência qual o caminho a seguir, quando a resolução consiste na duvida entre a razão e o coração.
Difícil é ter que abdicar daquilo que mais amamos em prol da sua felicidade. Porque ninguém deve ser prisioneiro da nossa vontade. Abrirmos a mão e deixarmos voar em liberdade o que nos torna felizes.
Noventa por cento das pessoas prefere “o fácil”, a cobardia e comodismo.
Perdoar um erro é um acto de grandiosidade, de beleza e sabedoria. Perdoar o mesmo erro duas, três ou mais vezes intitula-se burrice e falta de auto-estima.






(Vânia Brasil)28/10/2008

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Lição de Vida!





Estava murcha, maltratada,
Triste, e descuidada.
Mas ainda era tempo de salvá-la.
E resolvestes levá-la.
Cuidaste-a, amaste-a!
Mimaste-a e ficastes ali ao seu lado,
Dia e noite…enamorado!

E ela recuperou, e desabrochou.
Olharam-se, e tudo parou…
Era linda! Fascinante!
Toda ela era delicadeza.
Chegava a irradiar de tanta beleza
E a sua presença, era deslumbrante.

Era a mais linda flor, alguma vez vista.

E tu amava-la!


Foi o tempo e o amor,
Que dedicastes á tua flor,
Que a tornou tão importante.
Irradiante!

E por ti, reconhecendo a tua dedicação,
A flor se apaixonou.

Por ti tudo enfrentou,
Fosse em qualquer situação.
Ventos cortantes.
Frio inquietante.
Sol escaldante.
Chuva e tempestades,
Maus-tratos e maldades.

Tudo ultrapassou.
Em prol do amor,
Por quem a cuidou.

Mas um dia ignoraste-a,
A flor foi entristecendo,
A sua beleza e alegria,
A sua força e harmonia,
Foram desaparecendo.

Fraca, num pranto de lágrimas.
Sozinha ficou. E no abandono,
Sem agua, e sem o teu amor,
A tua flor…murchou!

As pétalas caíram,
As folhas tombaram,
E á tristeza rendida,
Por terra caiu.
Na mente o sorriso
Dos que a amaram,
No coração, a eterna saudade,
De quem ela tão incondicionalmente amou.

Voltastes, a indiferença e a dúvida,
Descobristes terem sido em vão
Viestes arrependido,
Pedir o seu perdão.
Mas viestes tarde, a planta já tinha morrido.

Na terra árida, no chão,
Apenas a cova…cravada,
Lembrando a existência,
Da flor mas bonita,
Ao mesmo tempo tão desprezada…
Ressequida de carência.

Era tarde, viestes em vão,

Que ao menos tua presunção,
E arrogância, te sirvam de lição!

(Vânia Brasil) 22/05/2007



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tristemente escrevo!






É triste quando olhamos o oceano, e este se reduz a uma lágrima,
É triste quando olhamos o céu, e este se atenua a um vazio.
É triste quando toda a beleza que nos rodeia aos nossos olhos se apaga.
É triste quando no meio do calor da multidão, sentimos solidão e frio!

É triste quando olhamos o horizonte e já não vemos esperança,
É triste quando num abraço já não sentimos confiança.
É triste falar, sabendo que não somos escutados,
É triste ouvir, sabendo que as palavras perderam os significados.

É triste sorrir, quando nos apetece chorar,
É triste não chorar porque não nos é permitido.
É triste que na fragilidade, temos que fingir ser fortes e disfarçar,
É triste viver aprisionado num estado contido.

Triste estou eu, que abraçando o silencio e a solidão,
Tento desvendar este mistério que não cessa ou acalma.
Triste estou eu, hoje, que vagueio com a mente num turbilhão…
E tristemente escrevo mais este desabafo da alma!

(Vânia Brasil)




quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Tento escrever para aliviar a alma, o coração ou a mente, parece que já nem sei. Tenho a sensação de me ter dividido em dois, e que nenhum se entende. Luto numa guerra de sentimento, sofrimento e senso.

Enfim … por mais que pense não consigo enganar o coração, pois essa, tem sido tarefa do bom senso, que lhe diz que tais actos não podem ser de amor e que não devo amar quem não me ama.

Mas meu coração teima em não se render, e minha alma diz-me que nós humanos somos mesmo assim, cometemos erros e que às vezes só sabemos o quanto amamos alguém, quando já o perdemos. Será? Já nem sei, sei tanto e tão pouco…

Dou por mim num patamar diferente, em que por vezes não sei se é, ou se será o que eu queria que fosse… e volto a apelar à voz da razão, mas que o meu coração diz não ter razão nenhuma.

Então só me resta aliar-me a um amigo comum: o tempo! Sim o tempo, esse tem a magia de passar e levar com ele o nevoeiro, e só temos de ser pacientes e ficarmos atentos ao que ele não levar, pois isso sim, será real!

E de novo meu coração apela para que tenha razão e anseia pela sua passagem!

Aprendizagem da vida!






Não há sentimento mais poderoso que o amor,
Nem força superior á união.
Não há alívio melhor para a alegria ou dor,
Do que a lágrima que brota do coração!

Não há triunfo maior do que a certeza,
Nem firmeza maior do que a convicção.
Não há dúvida que os olhos vêem melhor com clareza…
E é com clareza que se atinge a razão!

Não há dor maior que a saudade.
Não há queda maior…do que a desilusão,
Não há facada mais cruel que a fria traição.
A mentira é um borrão numa perfeita tela,
Tudo o que é abafado ou escondido, cedo ou tarde se revela.

A solidão é morrer por dentro,
É esquecer que um dia fomos…desacreditar que um dia seremos.
A distância divide-nos… fortalece ou enfraquece um sentimento,
Tanto nos pode dar firmeza…como duvida…incerteza,
Ás vezes, nem sabemos mais onde queremos estar…ou para onde iremos.

A bondade dá asas ao coração,
A simplicidade faz-nos ver grandes coisas nas coisas pequenas.
O perfeito encontra-se na junção da imperfeição e…
Para quem ama não existem palavras como incompreensível ou apenas.

Na amizade não existem barreiras,
E para a esperança…não se define um limite.
A liberdade não se condiciona…ou se cria fronteiras.
Mentiroso…aquele que afirma que por amor tudo se permite.

Não há conforto superior ao abraço da compreensão,
Nem oferta melhor quem de si tudo entrega,
Não há afectos mais nobres que a humildade e o perdão,
Nem espaço maior que o do pequeno coração que tudo alberga.

Abonado é aquele que apesar das suas dificuldades,
Está sempre determinado ao próximo estender a mão.
Feliz é aquele que ousa…por mínimas que sejam as probabilidades,
Que agradece o que alcança… e que luta com convicção.

Feliz é aquele que não questiona…usufrui,
É o que não se contem…flúi,
É o que não tem medo de sorrir ou chorar.
Que vê para além…não se limita a olhar!


Mas quem sou eu para vos dizer tudo isto?
Eu não tenho nenhum doutoramento,
Nem tão pouco sou dona da verdade,
Estas são algumas das leis que a vida me ensinou ao longo do tempo,
Sou uma ignorante que com base nestas leis busco a minha felicidade!
E é na minha ignorância que me sinto livre…selvagem,
Num absorver constante da vida…mas sempre em aprendizagem!


( Vania Brasil) 13/05/2008





quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Desejo-te


<>





Tocas-me, arrepio-me.
Beijas-me e enlouqueço.
Agarras-me, sinto um calafrio,
Apertas-me e estremeço…

Arrancas-me a roupa, submissão.
Percorres-me o corpo, louco desejo.
Puxas-me o cabelo, perdição…
Mordiscas-me o pescoço, arquejo.

Sussurras-me ao ouvido, cumplicidade!
Entrelaças-te em mim, compreensão.
Os nossos corpos agitam-se, flexibilidade.
Arranho-te as costas, pura excitação.

Penetras-me enfim, entrega total.
Movimentos perfeitos, prazer carnal.
Corpos suados, plena satisfação.
Gemidos incontidos, absoluta libertação.

Olhos nos olhos, um sorriso insolente,
Caímos para o lado, o silêncio…absorto.
Em silêncio… olhamos um para o outro,
Repetimos? Soube-me a pouco!

( Vânia Brasil) 31/08/2011





_____________________________________________________________________



O meu amor por ti é infindo e a saudade imensa. Amo-te muito Hugo!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011






quarta-feira, 24 de agosto de 2011




Há momentos, em que simplesmente,
Não queremos saber quem somos,
Para onde vamos, o que pensam de nós,
Ou meramente o que fomos.
E temporariamente nem existimos!
Perdemo-nos no tempo, embrenhados em pensamentos,
Sonhamos incondicionalmente.

Olho pela janela, ausente…a mente. Em presença,
Física. Lá fora, chove torrencialmente,
O vento sopra com violência,
A natureza manifesta-se impaciente,
Cada rajada…é mais forte que a antecedente.

Sopro, o meu chá de tília, está quente.
Aconchego meu agasalho nos ombros,
Faz frio, ao primeiro gole senti um arrepio.

Espirro…adoro sentir o frio na pele.

Pouso a chávena, massajo o pescoço,
Sinto-me um monte de escombros,
Exausta pelo cansaço. O que eu daria
Por uma boa massagem!
Volto á chávena…fixo-me no escuro,
Através da janela…vislumbro o esboço,
Da tua doce imagem…um porto seguro!
Tu…e novamente sonho…voo.

Em casa, tudo já dorme.
Tu, meu amor, não me sais do pensamento,
Nem por um só momento.

Esboço um sorriso.

Hoje não me sinto triste, nem carente,
Sinto-me tão segura, apesar de saber-te,
Distante...ausente.

É como se nada mais me importasse,
Do que a certeza que me amas, que te amo,
Que me queres, que te quero,
Que te desejo e sou desejada.

Riu…
Sinto-me tão cansada.

Não espero, abro a porta,
E como senão bastasse,
Sinto uma vontade enorme de sair,
Agarro uma manta, envolvo-me,
Deito-me na rede, no alpendre…balanço.

Chove tanto,
Sinto o vento na face!

Mas com um sorriso,
Que me abrange, toda por inteiro,
Continuo a balançar-me, aconchegada.
Olhando a natureza, pensando nele.
E esperando nada!
Simplesmente feliz por existir.

E ao som abafador das árvores,
Á manifestação, violenta, da natureza,
Que eu tanto adoro assistir.
…e…
Há momentos, em que simplesmente,
Não queremos saber quem somos,
Para onde vamos, o que pensam de nós,
Ou meramente o que fomos,
E temporariamente, nem existimos.

Hoje, quero apenas apreciar o momento,
Eu! Inexistente, vagueio…sonho.
Em pensamento.

Sabe tão bem sonhar!
A realidade é que é bem diferente.


(Vânia Brasil) 22/05/2007











Parem de me perguntar como me sinto,
Parem por favor!
Sei que o fazem por instinto,
Mas isso só aumenta minha dor.
Será que não compreendem?
Ou para muitos de vós isto ultrapassa-os muito além?
Revejam-no comigo então,
E aí sim o sentirão…

Imaginem viverem plenos momentos,
Gratos, pelo que vos rodeia.
Felizes, apesar de alguns contratempos.
Sem invejar a sorte alheia.
Sentindo a segurança num abraço,
A certeza num apertar de duas mãos,
Duas almas que se fundem ao mesmo compasso,
Sentirem-se abençoados pelos céus!
E de repente tudo isso vos é retirado,
Arrancam-vos as vestes,
Que vos cobriam de alegria.
Trespassam-vos a alma,
Arrebatando-vos os sonhos.
E o sentimento que vos abrange,
É o medo e o vazio.
Nus, tépidos, evolvidos pelo frio.
Sós, num lugar silencioso e sombrio,
Sentem-se um sem-abrigo,
Vulneráveis, em perigo…
E o desespero que brota em vós,
É tal…que elevais as mãos aos céus,
Em busca de algum conforto,
De uma réstia de esperança…
A resposta às vossas preces,
São apenas o silencio…
E o vosso único conforto,
É o calor das lágrimas quentes,
Que escorrem pelas vossas faces,
Tão salgadas que até dói…
Aliviando um pouco o aperto insuportável,
Que sentem na garganta e que não vos deixa respirar,
E atenuando levemente o peso que o vosso coração sente,
Choram sem cessar!

É assim que me sinto neste momento,
E choro desesperadamente,
Quase enlouqueço…
Sei que tudo nesta vida tem um preço,
Mas quão alto será o meu? O nosso?

Perdoa-me amor, porque menti,
Tentei não sofrer, não chorar,
Mas não consegui…
Perdoa-me amor por tanto te querer, por tanto te amar!

(Vânia Brasil) 08/11/2008




terça-feira, 23 de agosto de 2011






quinta-feira, 18 de agosto de 2011






Os pássaros bem tentam animar-me com o seu canto,
Mas não me dão encanto.
A brisa acarinha-me o rosto de uma forma carinhosa,
Para me dar alento, mas não me contento.
O mar calmo e sereno conta-me historias de amor,
De fantasia…ineficazmente, pois não aparento alegria.
Os golfinhos saltam gritando.
As ilhas vizinhas, ao fundo, acenam…querem meu consolo,
Mas só me apetece chorar. Quero colo!
As arvores balançam…tocam-me meigamente com os seus ramos,
Até a terra emana um aroma adocicado e forte,
Tentando despertar-me, mas sem sorte.
A águia grita lá do alto da montanha, chamando a minha atenção.
Em vão!
A tristeza persiste, aumentando a minha ansiedade,
Turbulenta como um riacho.
É saudade! Infinita saudade!
Amor tudo que preciso é do teu abraço!

(Vania Brasil) 15/12/2008










O calor do teu corpo e a magia da tua essência,

Faz com que pela minha alma escorra sossego.

Como cântico sereno, pleno de magnificência,

Que me embala, segura, tranquila, sem medo.

Nos teus braços, envolve-me a magia,

E sob os nossos lençóis, escrevemos poesia.

Versos absolutos de amor e verdade,

Rimas silenciosas, que invocam noção,

Em que a troca de um olhar, detona cumplicidade,

E um simples toque provoca uma erupção.

Perfeitos cúmplices, tu e eu…

Que em silencio falamos sobre compreensão.

Amor íntegro, sem limite ou céu,

Meu norte, minha sorte, meu chão!



Que nada, nem ninguém no infindo universo,

Tente borrar este poema, nem alterar um só verso.

Poema este, que de mim brota de uma forma incontida,

Amor meu! Minha vida!



(Vânia Brasil)


domingo, 17 de julho de 2011

Saudade!











Eu sei! Não era presumível eu chorar,
Não consigo evitar.
Dói demais, amor…a dor mais cruel,
Chama-se saudade e é mais intragável que o fel.

Amo-te…Amo-te tanto!
Perdoa o meu pranto,
Perdoa a minha fragilidade,
É pura saudade!

És meu amor, minha vida,
E como sempre, magoa a tua partida.
Apesar de estares sempre comigo,
Ausente, mas sempre presente, meu querido!

Resta-me agora a prece…a oração,
Que brota pura em meu coração,
Que o tempo seja veloz como vento,
E que em breve sinta o calor do teu abraço novamente.

E que durante a tua ausência,
Estejas tu onde estiveres,
Te envolva a paz e consciência.
E que em cada acto, recebas felicidade como consequência.

Lembra-te…és parte de mim,
E o meu amor é incondicional, absoluto,
Não esqueças …que do nosso singelo jardim,
Apenas do que semeámos, colheremos o fruto!

Aproveita cada momento,
Sem rancor, com sensatez e afeição
Fico a aguardar, paciente…
E enquanto espero… peço-te que atendas a esta oração!

Sei que as entrelinhas desta mensagem,
Só tu as entenderás,
Peço-te que as executes, com coragem…
Ou esta prece terá sido ineficaz.

(Vânia Brasil)

Amo-te muitooooooooooo meu amor, volta rápido!!





sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mãe Natureza









Viver é uma dádiva,
Sentir, absorver o que nos envolve…
Plenamente impávida.
E chora…se te comove!

Sorri, sente incondicionalmente,
Tem noção que jamais estarás desamparado,
Se sentires verdadeiramente…
Verás o quão estás acompanhado.

A verdadeira pureza faz-se ouvir,
Numa leve brisa, num murmurinho
Se deixares também a poderás sentir,
Deixa que te envolva de mansinho.

Dança com as arvores e corre com o vento,
Voa com o Garajau, e entoa o seu canto.
Admira o horizonte do precipício, sem medo!
Rende-te ao mar, sente na bruma o seu encanto.

Preciso, contigo, um segredo partilhar,
Há um Mundo pleno…invisível ao olhar,
Não o verás…senti-lo-ás,
Só tens que acreditar!

Acreditar que nada é impossível,
Que tudo pode acontecer, advir.
A Mãe natureza é infalível,
Se a conseguires ouvir.

Sinto-a constantemente,
E se me chama…eu vou, corro,
Não consigo ser indiferente…
Porque é parte de mim, e ambas somos um todo!

(Vânia Brasil)




quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amar uma Ilusão!










“ Sinto na alma uma dor indescritível. Amar o impossível…será tamanho crime que mereça uma pena assim?” (Miguel Vale)

______________________________________

Para o amor não existe prece,
Nem tão pouco condição,
E quem ama sem inquebrável alicerce,
Não encontrará rendição.

Amaste da forma mais transparente,
Da entrega recebeste desilusão…
Porque foste envolvido pelo aparente,
E apaixonaste-te por uma ilusão!

Mesmo assim não te rendeste,
E a tua alma enraizaste, com tenacidade.
Pensaste ser passageiro…mero teste….
Numa tentativa desesperada de encontrar felicidade.

Penetras-te tão fundo, nesse solo infecundo,
E sem te enxergares…foste ficando oco,
Consumido por esse amor tão profundo,
Que ao acordares, percebeste que de ti…já sobrava pouco…

Mas despertaste… finalmente!
Acredita…isso é o que importa,
Arranca essas raízes ferozmente,
E tranca essa porta.

Não sofras mais…deixa as feridas sararem,
Não guardes rancor, nem te martirizes,
É tempo das lembranças cessarem,
E de no peito se gerarem cicatrizes.

Lembra-te de que um amor,
Que não fizer de ti uma pessoa melhor,
Não gera fruto, só dissabor,
Deixa que desapareça, não tem valor.

Ergue a cabeça!
Deixa que a paz te preencha.
Liberta a tua mente…
E voa livremente!

Voa de encontro a ti mesmo, sem medo.
Deixa-te envolver pela amizade e alegria,
Permite-te ousar, deixando o degredo,
Vê a vida…que é tão repleta de magia.

Lembra-te o quão és especial, peculiar!
Não duvides, sou eu quem to diz,
E quando o céu sob ti se nublar, estarei aqui para to lembrar.
Por isso ousa gritar simplesmente…com convicção,
Deixando transbordar o sentimento em teu coração,
As palavras: Eu conseguirei ser Feliz!

(Vânia Brasil)




Para ti Miguel, meu querido amigo. Sê feliz!

quarta-feira, 2 de março de 2011













Calai-vos mentes inquietas,
Ignorantes inconsequentes.
Tendes imensas passagens abertas,
Mas aprisionais as vossas mentes.

Ouço apenas lamentos,
Que ecoam na escuridão,
Causas fúteis, sem fundamentos,
Imponderáveis e sem razão.

Porque não pensais
Nos que sofrem verdadeiramente?
Preocupam-vos as coisas banais,
Mas ao autêntico sois indiferentes!

Não vedes que até mesmo a opacidade
É invadida com radioso ardor?
Milhões de Estrelas ocupam a infinidade,
E a Lua enfeitiça-nos com o seu esplendor!

Porque não ousais ver
Aquilo que aos vossos olhos vos é invisível?
Porque não vos atreveis a viver,
O sonho que vos parece inacessível?

E Sem medo ou receio,

Gritai aos sete ventos
Quem sois verdadeiramente!
Aos vossos sonhos não sejais indiferentes,
Vivei livres e plenamente!

Sedes vós mesmos… por inteiro!

(Vânia Brasil)


...


.


Contribuidores