Sempre que possam, acompanhem a leitura com o video. Neste blog só publicamos textos da nossa autoria.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012






























Construí sonhos excelentes,
Imaginei momentos inesquecíveis,
Planeei os dias subsequentes, e
Fantasiei emoções impossíveis!

Acordei com a realidade, consistência,
Dura e cruel! Culpa minha, eu sei,
Pois não é mais que a consequência,
Da ilusão que eu própria criei!

A minha experiencia tentou avisar-me,
Mas eu não escutei.
A razão sufocou o grito,
Que imponentemente silenciei.

Agora sinto-me desamparada,
Nua e sem reacção,
Como alma extraviada,
Sem rumo, nem direcção.

Sinto-me vazia,
Oca e fria,
Tudo me parece surreal,
E ao mesmo tempo, natural.

Confuso, o pensamento, confesso,
Mas a razão vem dar-lhe clareza,
Pois senão me houvesse iludido, reconheço,
Que o sentimento seria outro com certeza.

Resta-me viver o dia presente,
Como se fosse passado,
Até que a menina, em mim, ausente,
Regresse, e
Encontre solução para este enigma complicado.
Esta é agora a minha prece!
E o tempo…o tempo que passe…

(Vânia Brasil)




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