Construí sonhos excelentes, Imaginei momentos inesquecíveis, Planeei os dias subsequentes, e Fantasiei emoções impossíveis! Acordei com a realidade, consistência, Dura e cruel! Culpa minha, eu sei, Pois não é mais que a consequência, Da ilusão que eu própria criei! A minha experiencia tentou avisar-me, Mas eu não escutei. A razão sufocou o grito, Que imponentemente silenciei. Agora sinto-me desamparada, Nua e sem reacção, Como alma extraviada, Sem rumo, nem direcção. Sinto-me vazia, Oca e fria, Tudo me parece surreal, E ao mesmo tempo, natural. Confuso, o pensamento, confesso, Mas a razão vem dar-lhe clareza, Pois senão me houvesse iludido, reconheço, Que o sentimento seria outro com certeza. Resta-me viver o dia presente, Como se fosse passado, Até que a menina, em mim, ausente, Regresse, e Encontre solução para este enigma complicado. Esta é agora a minha prece! E o tempo…o tempo que passe… (Vânia Brasil) |
Sempre que possam, acompanhem a leitura com o video. Neste blog só publicamos textos da nossa autoria.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
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