Dizem que vivo com demasiada paixão.
Que idealizo, que sonho acordada.
É verdade, tudo o que faço é com entrega,
Dedicação.
Sonho com a alma, vivo com o coração.
Chego a flutuar, levada pela emoção.
Mas isto não é uma qualidade.
É uma maldição.
Que me persegue, que me deixa…
Frágil. Ferida.
Sou uma sombra perdida,
Deambulando na noite, esquecida.
Sonho sim, mas…
Deito-me com a realidade,
E acordo com a desilusão.
E apesar de por dentro,
Me preencher a tristeza, o vazio e a solidão.
Continuo sorrindo,
Procurando uma luz na escuridão!
Serei eu tão ingénua como me dizem?
Será tão grave ser-se assim?
Mas quem sou eu para rejeitar uma amizade?
Quem sou eu para recusar a minha mão,
A um pedido de ajuda?
Quem sou eu para julgar, ou condenar?
Eu não sou ninguém…
Apenas algo, com os seus defeitos e suas culpas.
E como posso eu recusar ou rejeitar algo,
Que para mim é enorme gratificação,
E motivo de felicidade?
E porque devo ajuizar ou conceituar,
Quando não é do meu agrado?
Não me dá satisfação.
Ninguém é perfeito.
E quem perfeito se achar,
Afirmo, que é bem mais sonhador do que eu,
Irrealista, que não me deve sentenciar.
Porque me sinto tão vazia?
Porque me apetece chorar?
De uma coisa eu tenho a certeza,
E certezas na minha vida são raras,
É que a bondade é retribuída.
E as maldades pagam-se caras!
(Vânia B.)
Que idealizo, que sonho acordada.
É verdade, tudo o que faço é com entrega,
Dedicação.
Sonho com a alma, vivo com o coração.
Chego a flutuar, levada pela emoção.
Mas isto não é uma qualidade.
É uma maldição.
Que me persegue, que me deixa…
Frágil. Ferida.
Sou uma sombra perdida,
Deambulando na noite, esquecida.
Sonho sim, mas…
Deito-me com a realidade,
E acordo com a desilusão.
E apesar de por dentro,
Me preencher a tristeza, o vazio e a solidão.
Continuo sorrindo,
Procurando uma luz na escuridão!
Serei eu tão ingénua como me dizem?
Será tão grave ser-se assim?
Mas quem sou eu para rejeitar uma amizade?
Quem sou eu para recusar a minha mão,
A um pedido de ajuda?
Quem sou eu para julgar, ou condenar?
Eu não sou ninguém…
Apenas algo, com os seus defeitos e suas culpas.
E como posso eu recusar ou rejeitar algo,
Que para mim é enorme gratificação,
E motivo de felicidade?
E porque devo ajuizar ou conceituar,
Quando não é do meu agrado?
Não me dá satisfação.
Ninguém é perfeito.
E quem perfeito se achar,
Afirmo, que é bem mais sonhador do que eu,
Irrealista, que não me deve sentenciar.
Porque me sinto tão vazia?
Porque me apetece chorar?
De uma coisa eu tenho a certeza,
E certezas na minha vida são raras,
É que a bondade é retribuída.
E as maldades pagam-se caras!
(Vânia B.)