O que tenho eu?
O porquê desta alegria superficial?
Tanto estou bem…como de repente invade-me o vazio…
O mundo que me rodeia escurece…entristeço…fico mal.
A minha alma chora…grita…e meu coração fica frio…
O que tenho eu?
Se aparentemente tenho todas as razões para sorrir,
Porque me sinto tão sozinha no meio da multidão?
O silêncio abafa-me, …e só me apetece fugir…
Só me apetece chorar…refugiar-me na escuridão.
O que tenho eu?
Porque é que todos os sons me parecem ensurdecedores?
Porque não quero falar com ninguém?
Porque é que em cada passada que dou… pareço atravessar longos corredores…
Tudo o que faça ou diga, parece-me sempre aquém?
O que tenho eu?
Porque não encontro a paz que tanto anseio?
Tudo o que me rodeia parece incerto…vão…
E se alguma felicidade me abraça…dá lugar ao receio,
O que me atormenta? Diz-me coração…
Diz-me…
O que tenho eu…hoje, perguntei.
E ao perguntar-me…chorei…
Cada pergunta…foi uma prece a Deus…uma oração…
E chorando fechei os olhos e deixei-me embalar…
Foi então que ouvi uma voz no meu ouvido a sussurrar:
- A pergunta não é o que tens tu…mas sim o que não tens.
Naquele momento fui invadida por um monte de recordações,
Naquele momento…passeava com o meu amor de mãos dadas,
O tempo não tinha lugar…invadida por mil sensações,
E na minha mente cruzavam-se olhares…ecoavam gargalhadas.
Foi como se revivesse cada momento que passamos juntos,
Cada beijo, cada toque…os nossos momentos de loucura…
Em que fizemos amor…os nossos momentos…que não foram muitos…
Mas tão nossos…tão repletos de amor, de cumplicidade e doçura.
Horas de conversa, de partilha e risadas…
Horas tão nossas…tão bem passadas…
Choro e simplesmente agora sinto-me mais ele do que eu mesma…
E ao relembrar aqueles momentos sinto-me uma antítese…
Uma mistura de profunda tristeza com felicidade…
O que não tenho eu?...O homem que mais amo junto a mim!
O que tenho eu?... O mais atormentado dos sentimentos…
Saudade!
Agora sim…a clareza apoderou-se do meu coração,
Não é o que eu tenho, mas o que eu não tenho…e que tanto quero…
Agora sim…tudo faz sentido, tudo ganha razão…
É pelo desejo de tanto querer-te que atrofio e desespero…
Talvez para ti meu amor…nada disto faça sentido…talvez não entendas…
Mas como me posso sentir feliz…se sem ti…estou incompleta…
Sem ti, minha alma é deserto…ressequido, coberto de fendas,
O meu reflexo é em simultâneo luz e escuridão…minha certeza é incerta…
O que tenho eu?
Felicidade porque te amo…e porque és meu anjo que me ampara…
Infelicidade…pela distância que nos separa!
Resta-me paciente esperar…
E mostrar-te incansavelmente o quanto te amo!
O porquê desta alegria superficial?
Tanto estou bem…como de repente invade-me o vazio…
O mundo que me rodeia escurece…entristeço…fico mal.
A minha alma chora…grita…e meu coração fica frio…
O que tenho eu?
Se aparentemente tenho todas as razões para sorrir,
Porque me sinto tão sozinha no meio da multidão?
O silêncio abafa-me, …e só me apetece fugir…
Só me apetece chorar…refugiar-me na escuridão.
O que tenho eu?
Porque é que todos os sons me parecem ensurdecedores?
Porque não quero falar com ninguém?
Porque é que em cada passada que dou… pareço atravessar longos corredores…
Tudo o que faça ou diga, parece-me sempre aquém?
O que tenho eu?
Porque não encontro a paz que tanto anseio?
Tudo o que me rodeia parece incerto…vão…
E se alguma felicidade me abraça…dá lugar ao receio,
O que me atormenta? Diz-me coração…
Diz-me…
O que tenho eu…hoje, perguntei.
E ao perguntar-me…chorei…
Cada pergunta…foi uma prece a Deus…uma oração…
E chorando fechei os olhos e deixei-me embalar…
Foi então que ouvi uma voz no meu ouvido a sussurrar:
- A pergunta não é o que tens tu…mas sim o que não tens.
Naquele momento fui invadida por um monte de recordações,
Naquele momento…passeava com o meu amor de mãos dadas,
O tempo não tinha lugar…invadida por mil sensações,
E na minha mente cruzavam-se olhares…ecoavam gargalhadas.
Foi como se revivesse cada momento que passamos juntos,
Cada beijo, cada toque…os nossos momentos de loucura…
Em que fizemos amor…os nossos momentos…que não foram muitos…
Mas tão nossos…tão repletos de amor, de cumplicidade e doçura.
Horas de conversa, de partilha e risadas…
Horas tão nossas…tão bem passadas…
Choro e simplesmente agora sinto-me mais ele do que eu mesma…
E ao relembrar aqueles momentos sinto-me uma antítese…
Uma mistura de profunda tristeza com felicidade…
O que não tenho eu?...O homem que mais amo junto a mim!
O que tenho eu?... O mais atormentado dos sentimentos…
Saudade!
Agora sim…a clareza apoderou-se do meu coração,
Não é o que eu tenho, mas o que eu não tenho…e que tanto quero…
Agora sim…tudo faz sentido, tudo ganha razão…
É pelo desejo de tanto querer-te que atrofio e desespero…
Talvez para ti meu amor…nada disto faça sentido…talvez não entendas…
Mas como me posso sentir feliz…se sem ti…estou incompleta…
Sem ti, minha alma é deserto…ressequido, coberto de fendas,
O meu reflexo é em simultâneo luz e escuridão…minha certeza é incerta…
O que tenho eu?
Felicidade porque te amo…e porque és meu anjo que me ampara…
Infelicidade…pela distância que nos separa!
Resta-me paciente esperar…
E mostrar-te incansavelmente o quanto te amo!